O governo Bolsonaro tem dito que o país está quebrado, e que a solução para isso seria cortar gastos públicos por meio da Reforma Administrativa (PEC 32/2020). Porém, tudo não passa de uma mentira para privatizar os serviços públicos, já que o Brasil NÃO está quebrado e o dinheiro público NÃO acabou. Veja 7 provas (não perca a 5):
- Diferentemente do orçamento familiar, o orçamento do governo pode aumentar ou diminuir conforme uma série de ajustes da equipe econômica do governo, como alteração de tributos, taxação de grandes fortunas, emissão de moedas e títulos públicos etc.
- Além disso, por meio dos impostos, uma parte dos investimentos do Poder Executivo retorna à União, e também pode ser usada pelo governo.
- O dinheiro público brasileiro está longe de acabar: somente em caixa, o governo tem R$ 1,4 trilhões. Já o Banco Central possui US$ 350 bilhões – ou seja, é credor do país mais rico do mundo: os Estados Unidos.
- De 2016 para cá, a economia brasileira apresenta um péssimo desempenho. É verdade que o Brasil vem despencando a cada ano. Mesmo assim, por causa do crescimento nos anos 2000, ainda está entre as maiores economias do mundo.
- Em 2020, o governo Bolsonaro gastou quase 40% do orçamento para o pagamento de juros e amortização da dívida pública. Foram 1.381 trilhão destinados ao sistema financeiro, e mesmo assim a dívida continua subindo (ou seja, o governo transfere dinheiro e a dívida ainda aumenta). Lembre-se de que o ministro da Economia, Paulo Guedes, veio do sistema financeiro justamente para isso.
- Temos a sexta maior força de trabalho do planeta, o que também influencia e está ligado com nossa capacidade financeira.
- A pandemia de Covid-19 mostrou que o Brasil não está quebrado. Se estivesse, não seria possível distribuir renda, produzir vacinas, dentre muitos outros serviços prestados pelo Estado à população.
Ou seja, não se trata de capacidade financeira, mas sim de escolhas políticas. Para quem o governo trabalha? Bolsonaro e sua equipe insistem na mentira de que o país está quebrado, para que as pessoas aceitam a Reforma Administrativa e a privatização dos serviços públicos (algo que só vai beneficiar as elites e os corruptos).
Barrar a PEC 32 é garantir que os recursos públicos ainda possam ser aplicados em benefício da população. Por isso, valorize o serviço público. Ele sim é para todos.
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