No dia 25 de maio, uma terça-feira, a UFS – União das Forças de Segurança do Paraná promove, na capital do estado e em outras cidades do interior, uma carreata pelo pagamento da data-base, que é direito constitucional. Os servidores estaduais, incluindo nós, que integramos o quadro da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP) estamos com os salários defasados desde 2016.
A data-base está sendo negada pelo Governo do Paraná e já acumulamos quase 25,5% de perdas salariais em cinco anos. Deixamos de receber o equivalente a 7,5 salários: um total desrespeito com quem arrisca a vida pela sociedade. A perda salarial foi calculada com base no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acumulado entre janeiro de 2016 e abril de 2021, acrescido de 1% de aumento real que o Governo do Paraná ficou de conceder a partir de janeiro de 2017 e descontado o reajuste de 2% concedido em janeiro de 2020.
O Poder Executivo prevê, para 2022, uma isenção fiscal de R$ 17 bilhões, ou seja, pretende abrir mão de cerca de 50% da sua receita – em 2020, o estado arrecebou perto de R$ 40 bilhões. Isso significa que o governo tem condições pagar a data-base, mas opta por dar o calote nos servidores. Para cobrar do governador Ratinho Junior a reposição salarial, o SINPOAPAR – Sindicato do Peritos Oficiais e Auxiliares do PR e demais integrantes da UFS vão promover as carreatas em Curitiba e em outras cidades do Paraná.
Na capital, a concentração será a partir de 10h no Parque Barigui, em frente ao Museu do Automóvel. A manifestação seguirá do parque até o Centro Cívico, onde fica o Palácio Iguaçu, sede do governo estadual. Convocamos todos os filiados e filiadas a participarem das carreatas, para mostrar a força dos policiais do estado. Em breve serão divulgadas informações sobre as manifestações que serão realizadas também no dia 25 de maio, no interior do estado.
UFS: a União das Forças de Segurança é composta por 11 entidades dos policiais civis, policiais militares, policiais científicos e policiais penais e foi lançada no dia 24 de fevereiro, com o objetivo de fortalecer a luta dos profissionais da área pela devida valorização e garantia de direitos. Para a categoria, é inadmissível o abandono do Governo do Estado e o descaso com a segurança pública e até mesmo uma paralisação não está descartada pelo movimento.
Integram a UFS, além do SINPOAPAR, SINCLAPOL (Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná), ADEPOL (Associação dos Delegados de Polícia do Estado do Paraná), SINDARSPEN (Sindicato dos Policiais Penais do Paraná), ASSOFEPAR (Associação dos Oficiais Policiais e Bombeiros Militares do Estado do Paraná), AVM (Associação da Vila Militar), APML (Associação dos Policiais Militares do Litoral), AMAI (Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares Ativos Inativos e Pensionistas), Clube dos Oficiais da PMPR, SIDEPOL (Sindicato dos Delegados de Polícia do Paraná) e SBSS (Sociedade Beneficente dos Subtenentes e Sargentos).
Assessoria de Comunicação
Sinpoapar