Com o decorrer do Verão Paraná – Viva a Vida 2021/2022, a Polícia Científica do Paraná (PCP) está atuando a partir de um plano de ação criado para ampliar e manter os serviços de Criminalística (IC) e Medicina-Legal (IML) ininterruptos na região do Litoral paranaense. O reforço para esta temporada abrange os municípios de Matinhos, Guaratuba e Pontal do Paraná. Contando as três, a Polícia Científica já recebeu 316 solicitações de exames periciais no primeiro mês de atuação na temporada.
“Uma das nossas vertentes de trabalho, que já estamos executando nesta temporada, tem sido fortalecer os serviços já prestados pelos peritos e médicos legistas nas cidades litorâneas em razão do crescimento do fluxo de pessoas na região”, afirma o Diretor do Instituto de Criminalística do Paraná, Mariano Schaffka Netto.
O reforço da Polícia Científica no litoral começou no dia 10 de dezembro e, desde então, tem atendido às solicitações de exames periciais oriundas das demais forças policiais que estão atuando no litoral do Paraná, e que necessitam diariamente do apoio dos serviços do Instituto de Criminalística e do Instituto Médico-Legal para darem sequência a inquéritos e comprovação dos fatos.
De acordo com o Coordenador Adjunto do Verão Paraná- Viva a Vida 2021/2022 pela Polícia Científica, perito oficial Leonel Letnar Junior, graças à integração da Instituição com a Secretaria da Segurança Pública do Paraná, a equipe de profissionais que atuam no Litoral foi ampliada e tem gerado bons resultados em apoio às demais forças de segurança que necessitam dos serviços.
“Nossa celeridade no encaminhamento dos laudos e demais processos se deve ao modo como organizamos nosso efetivo, que neste ano foi ampliado. Por conta do reforço, temos trabalhado com duplas de peritos, a fim de otimizar o serviço já na primeira fase da perícia, garantindo a qualidade do exame e antecipando os prazos de entrega dos laudos” explica o perito Leonel.
Os exames mais solicitados às unidades de apoio nesta temporada são o de eficiência e prestabilidade de armas de fogo e munições (212 itens), de substâncias químicas (40 itens) e de Lesão Corporal, feito no IML (14 solicitações). “Estamos trabalhando por períodos, e cada equipe tem por objetivo terminar seu tempo com todos os laudos entregues, garantindo celeridade ao processo”, conta Leonel.
Também foram solicitados exames em veículos, em locais de acidente de trânsito, em equipamentos computacionais e em locais de morte, além dos exames de constatação, exames documentoscópicos, genéticos, de cálculo de velocidade, de coleta de padrão balístico e em numerações identificadoras e compartimentos, todos necessários para desvendamento de crimes e esclarecimento de fatos.
As unidades da Polícia Científica que estão em funcionamento neste ano ficam em Paranaguá (já existente fora da temporada) e em Matinhos (que abrange, além desta cidade, Pontal e Guaratuba) e foram escolhidas estrategicamente pela facilidade de deslocamento aos demais municípios vizinhos. Elas contam, inclusive, com o serviço ininterrupto dos profissionais todos os dias da semana.
REFORÇO: Além de efetuar exames, a Polícia Científica também reforçou os serviços gerais da Criminalística, com peritos e auxiliares designados para dar suporte na elucidação de crimes, na identificação de possíveis autores por meio da ciência e ainda na coleta e análise de vestígios criminais, em apoio às demais forças policiais. As equipes ficam de plantão, preparadas para deslocar-se rapidamente aos locais emergenciais, se necessário.
Também foram reforçados os serviços de Medicina Legal, que contemplam, entre outros, o uso da ciência para verificar a condição dos corpos de vítimas de crimes e acidentes, em favor da verdade para o andamento da justiça. “A unidade em Matinhos, inclusive, recebeu o reforço de um médico-legista para alguns períodos, o que permite que os exames de lesão corporal solicitados na cidade, e que precisariam ser feitos apenas na unidade em Paranaguá, pudessem ser concluídos aqui também. Com isso, não só o processo foi agilizado como o deslocamento foi diminuído”, explica o coordenador Leonel.