Facções criminosas estão usando Organizações Sociais (OS) para se infiltrar em administrações municipais. Organizações Sociais são empresas privadas disfarçadas de “instituições”. Por meio de contratos de terceirização elas entram no setor público, devoram o orçamento do Estado e ocupam espaços no poder público.
Segundo inquéritos policiais, o crime organizado tem “OSs de prateleira”: empresas formais (com CNPJ), mas que não exercem atividade. Por meio delas, a facção criminosa ganha contratos públicos, lava dinheiro do tráfico e desvia verbas públicas.
Investigações apontam que a facção organizada está infiltrada em serviços públicos de pelo menos três Estados (SP, PR e MG), mas é provável que esteja se expandido para muitos outros. Isso porque a terceirização no setor público abre portas para fraudes, corrupção e outros tipos de crimes. A coisa é tão séria que um dos “cabeças” é um traficante procurado pela Interpol (a Organização Internacional de Polícia Criminal).
A Reforma Administrativa (PEC 32/2020) do Governo Federal vai escancarar para a terceirização e abrir a porteira para que facções criminosas se infiltrem cada vez mais no espaço público, permitir que os cofres públicos sejam arrombados e destruir os direitos do povo!
Pelo futuro do nosso país, é preciso impedir a aprovação dessa Reforma e valorizar o serviço público, porque ele sim é para todos (e sem facções criminosas).
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