No dia 07 de fevereiro, o Sindicato dos Peritos Oficiais e Auxiliares do Paraná (SINPOAPAR) e demais instituições que integram o Fórum das Entidades Sindicais (FES) se reuniram para discutir as principais linhas de ação em defesa dos direitos dos servidores públicos do Paraná para 2024. As conjunturas nacional e estadual, e econômica foram apresentadas pela coordenação do FES às entidades.
As análises contribuíram para o planejamento da defesa da data-base, discussões sobre carreiras e saúde, questões relacionadas ao teto da Paranaprevidência e a importância do concurso público.
GRUPOS DE TRABALHO: o GT de Saúde fez uma avaliação do que foi realizado até o momento sobre o Sistema de Assistência à Saúde (SAS), perícias e a próxima conferência de saúde. Já o GT dos Agentes de Apoio destacou a falta de movimento relevante por parte do governo nessa área e considerou o momento propício para reorganizar as ações do FES nesse sentido, visando garantir melhores condições para esses profissionais.
PARANÁPREVIDÊNCIA: a nova representação do FES nos conselhos da Paranaprevidência fez um resumo de sua atuação, ressaltando que embora o fundo da Paranaprevidência esteja capitalizado e o direito das aposentadorias esteja, a princípio, resguardado, há divergências em relação às legislações que capitalizaram o fundo, desonerando o governo e onerando os servidores.
As conselheiras apresentaram sugestões na área da comunicação para relatar temas complexos sobre a gestão do fundo de modo a alcançar a grande maioria dos servidores. Após avaliação dos integrantes do FES serão definidas essas estratégias. Outro tema tão importante quanto a saúde da Paranaprevidência, foi a necessidade de retomar a luta pela isenção do desconto previdenciário para aposentadas(os) que recebam até o teto do INSS, hoje definido em R$ 7.786,02.
CONCURSO PÚBLICO: ligada a essa questão, está a luta por concurso público, pois o governo tem priorizado a terceirização do Estado, o que, no longo prazo, pode esvaziar os recursos destinados às aposentadorias e pensões, além, claro, dos prejuízos que a falta de servidores causa no atendimento à população.