Representantes da Secretaria de Estado da Segurança Pública e das polícias Civil, Militar e Científica se reuniram no dia 2 de maio com a equipe técnica e a direção da Casa Civil. O encontro é parte da agenda dos grupos de trabalho instituídos para analisar questões referentes aos servidores desses quadros. Foi a primeira reunião do novo secretário de Segurança Pública, Wagner Mesquita, sobre essas questões.
A reunião dá sequência a uma série de encontros iniciada em fevereiro de 2022 e que já teve como desdobramento a reestruturação das carreiras e a correção das tabelas de subsídio das três polícias, além da regulamentação definitiva da Polícia Penal.
Na esteira da modernização das forças, o Governo do Estado tem se comprometido na discussão das melhorias necessárias em cada categoria, com suas particularidades e especificações, promovendo promoções, alterações administrativas e aquisição de novos equipamentos. Os grupos de trabalho se debruçam exatamente sobre essas questões.
“A retomada do diálogo é importante porque sempre buscamos o fortalecimento e a sinergia das instituições de Segurança Pública. Nos últimos dois anos estávamos impedidos de fazer qualquer recomposição salarial com a pandemia, mas conseguimos avançar nos projetos em parceria com a Assembleia e agora damos prosseguimento nessa pauta. Esse diálogo é importante para levantar informações para fazer o planejamento para os próximos anos”, disse o diretor-geral da Casa Civil, Luciano Borges. Segundo ele, o Governo do Estado tem o compromisso de fazer um levantamento técnico e estrutural de todas as áreas.
“As associações têm consciência das responsabilidades do Governo e dos limites da administração pública. No entanto, há outros pleitos que o Estado pode ouvir e preparar os seus atos administrativos para a Lei Orçamentária do ano que vem. A ideia é manter o diálogo para continuar modernizando as tabelas de vencimentos, que são da natureza de cada categoria”, completou Mesquita. “Essa é uma nova abertura para ouvir as categorias, fazer os ajustes administrativos do governo e projetar essas alterações para o ano que vem”.