Aos 40 anos, Paulo Roberto Stocco Zempulski carrega no currículo uma trajetória marcada pela dedicação à Polícia Científica do Paraná e ao sindicalismo. Nascido em 1984, ingressou na carreira de Perito Oficial Criminal aos 25 anos, em 2009, e hoje, além de suas atividades de perícia, desempenha um papel crucial na Força Nacional, coordenando operações de suporte técnico-científico em cenários diversos e complexos.
Zempulski não apenas se destacou em sua função, mas também assumiu a liderança do Sindicato dos Peritos Oficiais e Auxiliares do Paraná (Sinpoapar), presidindo a entidade entre 2019 e 2021. Seu período à frente do sindicato foi um marco significativo na luta pelos direitos e condições de trabalho dos peritos oficiais.
A Missão no Sinpoapar
Para Paulo Zempulski, presidir o Sinpoapar foi uma experiência enriquecedora e desafiadora. “Encara o desafio como uma verdadeira missão e me dediquei ao máximo aos interesses da classe”, afirma. O sindicato não só busca assegurar direitos coletivos, como também proporciona defesas individuais e reivindica melhores condições de trabalho e de carreira.
O Sinpoapar, segundo Zempulski, é a entidade mais importante na vida funcional dos servidores da perícia. “A participação e engajamento de sindicatos é fundamental para que haja a integração e comprometimento de todas as forças de segurança”, destaca. Ele acredita que o sindicato é a voz coletiva que permite propor melhorias estruturais e democráticas, sendo um caminho essencial para o fortalecimento da classe.
Conquistas e Desafios
Durante sua gestão, Zempulski enfrentou desafios significativos, como a criação de uma rede de contatos e apoios focada na valorização da Polícia Científica e de seus servidores. Entre as conquistas, destacam-se a aquisição da aposentadoria policial e o início das negociações para reestruturar as carreiras do QPPO, frutos de um esforço contínuo de negociação e engajamento com deputados estaduais durante a Reforma da Previdência de 2019.
“O apoio buscado junto aos deputados estaduais foi fundamental para nossa inserção nas mesmas regras de aposentadoria aplicadas aos policiais civis e penais”, relembra. A política de valorização e compreensão do papel dos peritos foi crucial para essas conquistas.
O Futuro da Polícia Científica
Ao olhar para o futuro, Zempulski é otimista, embora reconheça que ainda há muito a ser feito. Ele celebra o desenvolvimento do Sinpoapar ao longo dos anos e acredita que, com foco e determinação, a Polícia Científica do Paraná pode alcançar ainda mais. “Manteremos o foco e, com certeza, podemos ser muito maiores”, projeta.
Zempulski resume sua filosofia sindical com uma frase marcante: “Nossos direitos são inegociáveis, não abrimos mão. Lutamos pela preservação e pela conquista deles, jamais o contrário. Seguiremos até o fim, com a fúria de um dragão e com a força de um tanque de guerra.”
Por Felipe Reis
Assessoria de Comunicação – Sinpoapar