Nos últimos oito meses, 100 peritos oficiais e 20 auxiliares foram nomeados pelo Governo do Paraná para a Polícia Científica. Apesar das novas contratações, o efetivo da instituição ainda é baixo, não chega a 35%, e é o menor entre as forças de segurança pública do estado. Os dados reforçam a necessidade de mais nomeações, uma demanda não só do Sinpoapar (Sindicato dos Peritos Oficiais e Auxiliares do PR), mas da sociedade em geral. Por isso, nós apoiamos e convocamos filiados e filiadas a assinarem uma petição online no site Change.Org.
Publicado pela C. R. de Peritos Criminais Aprovados no Paraná, o abaixo-assinado visa sensibilizar os poderes Executivo, Judiciário e Legislativo paranaenses pela “nomeação dos peritos criminais aprovados no estado do Paraná”. Assine e compartilhe o link para o maior número de pessoas possível. O seu apoio na petição online pode ajudar a mudar a realidade de quem trabalha na perícia oficial ou aguarda por um laudo pericial da Polícia Científica.
DEFICIT É ALTO: A lei estadual 18.008/2014 determina que a Polícia Científica conte, em seu quadro próprio de peritos oficiais (QPPO), com 1.478 profissionais: sendo 1.027 peritos oficiais (médicos-legistas, peritos criminais, odontolegistas, toxicologistas e químicos-legais) e 451 agentes da perícia oficial (auxiliares de perícia e auxiliares de necropsia). Entretanto, o efetivo da corporação está muito abaixo do número fixado pela legislação: atualmente não chega a 35%.
O deficit de 65,3% na Polícia Científica é o equivalente ao efetivo da Polícia Militar do Paraná, por exemplo, que tem 65% de seu quadro de pessoal preenchido. Atualmente, a PCP conta apenas com 513 profissionais: 365 peritos oficiais e 148 agentes da perícia, pouco mais de um terço do que é exigido pela legislação.
Assessoria de Comunicação
Sinpoapar