O Sindicato dos Peritos Oficiais e Auxiliares do Paraná (Sinpoapar) vem a público esclarecer que os materiais relativos ao caso da chacina de Londrina – de 2016, conhecido como Noite Sangrenta – vem sendo objeto de exames periciais de alta complexidade, com a correspondente emissão dos laudos periciais. A priorização desses exames atende às tratativas estabelecidas junto ao órgão solicitante, ou seja, o Ministério Público do Estado do Paraná (MPPR). A Promotoria de Londrina pode obter informações sobre o caso junto aos órgãos de execução do próprio MP.
O MP, o Judiciário e os órgãos de persecução penal, além do próprio Governo do Estado do Paraná, são sabedores da relevância dos laudos periciais para a consecução da Justiça, bem como da necessidade de equipar os Institutos de Criminalística e de nomear os peritos criminais aprovados em concurso.
Sendo assim, as alegações de eventual inépcia, incapacidade ou falta de interesse certamente não advêm do quadro de peritos do Instituto de Criminalística. Tais declarações, sem a devida especificação de agentes, foram recebidas como sendo ofensivas aos peritos oficiais e não condizem com a dedicação desses profissionais em superar as dificuldades e servir à Justiça e ao cidadão paranaense.
Alexandre Brondani – presidente do Sinpoapar
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Para entender o caso, acesse a reportagem “Perícias confirmam indícios da participação de PMs em série de mortes, diz delegado”, publicada pelo portal G1 Paraná no dia 29 de janeiro de 2019.